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Aeronaves americanas usarão componentes falsificados por técnicos iranianos

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Profissionais de engenharia do Irã tiveram sucesso na criação de cópias das hélices do motor Pratt & Whitney JT8D, peças significantes dos aviões McDonnell Douglas, modelos mais antigos ainda em operação na nação. Tal progresso tem o potencial de auxiliar a nação, que enfrenta sanções internacionais, a restaurar sua frota aérea antiga.

O segmento de aviação do Irã, em meio a dificuldades para adquirir partes fundamentais dos motores, passou a focar em sua própria produção. “As lâminas produzidas domesticamente conseguem cortar drasticamente o vínculo com as importações de alto custo, fomentando a resiliência no campo da aviação iraniana”, declarou Mani Rezvani, executivo-chefe da MAPNA Aero, companhia de manutenção com sede em Karaj Payam, em declaração à agência de notícias Tasnim.

De acordo com cálculos preliminares, fabricar internamente as lâminas dos motores terá um custo de 8.000 dólares, comparado a um valor de 22.000 dólares para as unidades importadas. Embora estes componentes ainda não tenham obtido o aval da Autoridade de Aviação Civil do Irã, a expectativa da MAPNA Aero é que estes sejam aprovados num futuro próximo e que os primeiros aviões munidos com esses novos itens estejam em atividade ainda neste mês.

Além disso, Rezvani está confiante de que a fabricação em grande escala das hélices para outros aviões e a potencialidade de exportar para nações como Rússia e Venezuela se tornará realizável em um futuro próximo.

No Irã, existem pelo menos 28 aviões imobilizados devido ao preço elevado dos componentes de substituição. Os propulsores JT8D foram inicialmente integrados ao Boeing 727-100. Entretanto, o emprego desses motores foi encerrado por grandes empresas de aviação, uma vez que a Delta Air Lines decidiu retirar sua frota de McDonnell Douglas em 2020.