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Alaska trapaceia a Virgin, sofre ação judicial e é derrotada

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A Alaska Airlines não obteve sucesso em um recurso legal relacionado a uma disputa de alto valor sobre direitos de marca contra o Virgin Group, um cenário que resultará em despesas milionárias em taxas de royalties anuais para a companhia aérea ao longo dos próximos 15 anos. Essa decisão foi confirmada após uma audiência judicial no dia 11 de junho.

No julgamento pronunciado pelo magistrado Stephen Phillips, representando um conjunto de três juristas, foi reafirmada uma resolução publicada pelo tribunal de alta instância em 2023 que definia a taxa de royalties como um valor inalterado pelo direito de utilizar a marca “Virgin”, independente da sua utilização real. Assim, a leitura do contrato realizada pelo Grupo Virgin foi corroborada.

A corte de justiça superior estabeleceu que a Alaska Airlines é obrigada a desembolsar ao menos 8 milhões de dólares dos EUA por ano em direitos autorais até 2039, apesar de a empresa ter cessado o uso da marca Virgin em 2019.

Em julho de 2018, a Virgin America uniu-se à Alaska Airlines, deixando de operar naquela época, e todas as responsabilidades e direitos foram transferidos para a Alaska Airlines. Esta por sua vez entrou em um acordo de licenciamento em que o Grupo Virgin cedeu à antiga Virgin America o direito exclusivo de usar algumas marcas e nomes registrados da Virgin.

Por outro lado, a Virgin America tinha a obrigação de efetuar pagamentos de royalties, com um valor mínimo inicialmente definido em 7.978.200 dólares americanos, no entanto, estavam previstos incrementos alinhados a um índice de preços ao longo dos 25 anos de duração da licença.

Contudo, no dia 30 de Maio de 2019, a companhia aérea Alaska Airlines deixou de utilizar a marca Virgin nas suas atividades de voo, e suspendeu os respectivos pagamentos a partir de 16 de Julho daquele mesmo ano. Todavia, o Grupo Virgin continuou a insistir na vigência do contrato de licenciamento por um período adicional de 20 anos.

Em um comunicado, o Grupo Virgin expressou satisfação com a resolução. “A aquisição da Virgin America pela Alaska Airlines em 2016 foi acompanhada por um contrato de licença de marca até 2039, com responsabilidades explícitas. Estamos contentes que a Corte de Apelações esteve de acordo com o Tribunal Superior e rejeitou o apelo da Alaska, reforçando a importância da marca Virgin e assegurando nossos direitos legais”, declarou o representante.