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Azul desativa apu em dois terminais aéreos sul-brasileiros

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A Azul Linhas Aéreas está expandindo o alcance de seu programa APU Zero e implementou uma série de medidas para reduzir o uso da APU durante o embarque e desembarque de seus voos no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu – Cataratas, localizado no Paraná, e no Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder, situado em Santa Catarina.

Com a adoção dessa ação conjunta com os terminais aéreos da região sul, eles agora integram o conjunto de 20 locais que auxiliam na redução de até 73% no uso de querosene das aeronaves quando estacionadas.

A Unidade de Energia Auxiliar (UEA), também conhecida como Auxiliary Power Unit (APU), trata-se de um motor secundário presente em determinados aviões, frequentemente posicionado na parte posterior, que tem como função sustentar os sistemas funcionais da aeronave quando a mesma se encontra em terra.

O programa, juntamente com o suporte dos aeroportos, permite que os voos da Azul se conectem imediatamente a uma fonte de energia e ar-condicionado externos assim que chegam ao pátio. Esta medida assegura a comodidade dos passageiros durante o embarque e desembarque, sem a necessidade de ativar a APU e consumir combustível.

O APU Zero, agora com dois anos de existência, teve o Aeroporto de Viracopos (VCP), localizado em Campinas (SP), como seu precursor em abril de 2022. Hoje em dia, o programa cobre 20 localidades nacionais, que incorporam, além do VCP, as recentemente incluídas bases de Foz do Iguaçu (IGU) e Navegantes (NVT), bem como os aeroportos de Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).

Ao longo de dois anos em atividade, a Azul conseguiu poupar 50 milhões de litros de Querosene de Aviação (QAV), que é comparável a 20 mil viagens entre os aeroportos de Congonhas em São Paulo e Santos Dumont no Rio de Janeiro. O programa tem destaque na contribuição para cortar 128 mil toneladas de CO2, desempenhando um papel fundamental na proteção do meio ambiente e na minimização do impacto das mudanças climáticas. Esse decréscimo equivale à quantidade de CO2 absorvida por aproximadamente 5,8 bilhões de árvores ao longo de um ano.

O Vice-Presidente de Operações da Azul, Daniel Tkacz, afirmou que os feitos significativos do APU Zero estão fomentando a evolução do projeto e atraindo a atenção de outros aeroportos que acolhem mais de 900 voos diários da empresa.

Percebemos uma diminuição importante no uso de combustível no solo, reiterando a promessa da Azul de atingir a neutralidade de carbono até 2045. A aplicação de APU em terra reduziu de 70% para 20% do tempo de estadia dos aviões, resultando em uma diminuição de mais de 71% no combustível utilizado. Em termos das bases em Navegantes (NVT) e Foz do Iguaçu (IGU), a previsão é que a utilização de APU, atualmente em 44% e 56% respectivamente, diminua em breve para 10% e 42%”, especifica Tkacz.

Dados sobre a Azul Companhia Aérea.