Comissaria

Postado em

- 2 min read

CEO da Madagascar Airlines aborta compra de jatos Embraer E2

img of CEO da Madagascar Airlines aborta compra de jatos Embraer E2

Surge a Madagascar Airlines, do agrupamento da Air Madagascar e da Tsaradia em abril de 2022, que preservará uma frota totalmente formada por aeronaves ATR durante a grande parte do processo de implantação do plano de reestruturação “Phoenix 2030”, conforme o CEO Thierry de Bailleul divulgou em uma recente entrevista ao Newsaero.

Sustentamos a nossa frota de aviões turboélice por um motivo fundamental: dado os preços elevados do combustível Jet A1, específico para Madagascar, sua operação na rede doméstica não é lucrativa, esclareceu Bailleul. Evidentemente, o custo do Jet A1, que a companhia aérea nacional compra em Madagascar, é geralmente mais de 40% maior do que em outras nações.

Portanto, a intenção de comprar os jatos regionais Embraer E190-E2 “está atualmente suspensa”, sublinhou o diretor executivo.

No mês passado, a Madagascar Airlines revogou a ordem de arrendamento de três aeronaves Embraer 190-E2 provenientes da Azorra, que tiveram sua ordem assinada em 7 de dezembro de 2022. Naquele momento, o primeiro avião (msn 19020016) já havia recebido a customização com as cores da empresa de transporte de Madagascar.

De acordo com Bailleul, “o empenho atual visa retomar a lucratividade e aprimorar a eficiência operacional da rede interna”. Para alcançar isso, a empresa de aviação pretende reinserir a utilização de aeronaves ATR 72-500 e incrementar capacidade adicional para responder ao elevado interesse.

No momento, a Madagascar Airlines tem em sua frota três aeronaves ATR 72-500, das quais duas estão fora de operação. A empresa aérea também mantém em atividade uma aeronave ATR 72-600. Negociações com a ACIA Aero, empresa de leasing, estão em andamento para a inclusão de mais duas aeronaves ATR 72-500 sob o modelo de dry-lease.

A execução deste projeto de intensificação de frota, dentro do contexto do “Phoenix 2030”, requer aproximadamente 67 milhões de dólares em fundos, já sancionados conceitualmente, todavia não efetivamente. “Disponibilizamos 25 milhões de dólares (provenientes do Banco Mundial) para dar início ao nosso plano. Os 42 milhões de dólares restantes serão adquiridos em fases posteriores.”

De Bailleul assegurou, no entanto, que a Madagascar Airlines está investindo em alianças para assegurar a conexão do país. “Atualmente, estou presente na Assembleia Geral da IATA para me reunir com os CEOs de outras empresas aéreas que atendem a Madagascar, para conversar sobre acordos comerciais (interlining e codeshare) com cada uma, com a finalidade de simplificar a experiência dos passageiros com check-ins otimizados de ponta a ponta.”