Ciopaer faz transporte aéreo de bebê em área indígena

Em resposta a um pedido de resgate aéreo médico feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na comunidade Extrema, na reserva indígena Mamoadate, em Assis Brasil, no Acre, o Departamento de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp/AC), através do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), realizou no dia 23 passado, a transferência de um recém-nascido com problemas respiratórios para a cidade de Brasileia.

A operação de salvamento aéreo é uma das várias ações delineadas pelas secretarias de Proteção e Saúde, que em colaboração, buscam assegurar o alcance das políticas de saúde pública para áreas de difícil acesso.

O auxílio dos aviões é crucial para a intensificação da Segurança no interior do Acre, afirma o titular da Secretaria de Segurança Pública, coronel José Américo Gaia. Ele salienta que os voos aeromédicos reduzem o tempo de espera dos habitantes, fornecendo assistência médica onde necessário através da equipe do Samu.

O capitão e líder de voo, Eduardo Rogério da Silva Ditomaso, esclarece que o infante de apenas seis dias de existência teve que ser estabilizado no lugar pela time do Samu. Tendo dificuldades em intubar o bebê no local, a equipe partiu para o hospital mais próximo no Alto Acre, que fica a 50 minutos de distância da vila.

A totalidade da equipe e dos tripulantes, acompanhados pela progenitora da criança, foi rapidamente ao hospital de Brasileia. Lá, procederam à intubação da criança, possibilitando assim o seu transporte seguro até a maternidade de Rio Branco. Ambos, mãe e filho, foram transportados via avião numa viagem que durou aproximadamente 40 minutos - uma viagem que, se feita de automóvel, levaria horas.

O voo desde Rio Branco até a região indígena em Assis Brasil levou aproximadamente 1h10min, seguido de mais 50 minutos de voo até o hospital mais próximo, situado na cidade de Brasileia.

Dados divulgados pelo Executivo do Acre