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Comissária gera revisão de regras de uniforme após usar broche palestino

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Em um incidente recente, a empresa aérea americana JetBlue envolveu a polícia para gerir uma situação envolvendo uma viajante que confrontou uma aeromoça que tinha em seu uniforme uma bandeira da Palestina. A viajante, que detinha um estatuto de elite de uma década com a empresa aérea, teve seu voo de retorno obstruído depois que a tripulação reportou que ela havia proferindo observações ameaçadoras.

Segundo relatado por um portal online israelense, a aeromoça em foco usou de maneira bem evidente o distintivo da bandeira palestina, mesmo ao usar um avental durante suas atividades laborais, e chegou até a ocultar seu botton do movimento Vidas Negras Importam. Tais comportamentos, evidenciando um claro posicionamento político, causaram desconforto entre os passageiros, que de certa forma, se viram “compelidos” a conviver com isso durante o voo.

A questão principal é que a aeromoça introduziu um assunto político privado no avião, e a viajante que se opôs a essa ação - exercendo seu privilégio de liberdade de expressão - foi penalizada e enfrentada pela autoridade policial. Em suma, o episódio suscitou a problemática da comunicação desigual.

Em resposta ao incidente, a JetBlue identificou a questão e revisou suas diretrizes de vestuário. Na política anterior, era concedida aos funcionários de cabine a liberdade de acrescentar um distintivo de preferência pessoal em suas vestimentas. Contudo, a partir desse ponto, somente serão permitidos emblemas aprovados ou distribuídos pela própria JetBlue.

A empresa de aviação garante “medidas adequadas” após o término da apuração sobre a conduta do tripulante que solicitou a intervenção policial devido a um viajante que questionou sua declaração política durante a viagem. O passageiro viu sua viagem de volta ser anulada e ainda foi indevidamente acusado de comportamento ameaçador.