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Drone é lançado pela primeira vez do porta-helicópteros Atlântico pela Marinha

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O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, ancorado no Porto de Rio Grande (RS), realizou um lançamento pioneiro de um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) na sexta-feira passada (28).

Esse procedimento, que simboliza um relevante passo no progresso tecnológico para a Marinha Brasileira (MB), visa averiguar o estado das áreas mais impactadas pelas inundações no Rio Grande do Sul, documentando cenários de inundação, escombros e a chance de existirem áreas ainda não inspecionadas.

Ao longo da operação, áreas como a Lagoa dos Patos, Ilha dos Marinheiros e toda a extensão costeira foram monitoradas. Todas as fotografias registradas são enviadas simultaneamente para o time terrestre na unidade naval do 5º Distrito Naval, em Rio Grande, um braço do Comando Unificado da Operação “Taquari 2”. O lançamento foi realizado pelo 1º Esquadrão de Veículos Aéreos não Tripulados (EsqdQE-1). Segundo um membro do grupo, a aplicação da tecnologia representa mais um meio de suporte para as operações no Sul. “Representa a habilidade de projetar a visão naval para o céu a fim de monitorar tudo que é necessário e fornecer suporte contínuo para a assistência humanitária na área.”

No que diz respeito ao veículo de voo

O SARP em uso possui a habilidade para executar tarefas de monitoramento, identificação e recolhimento de dados com elevada exatidão. O limite máximo de alcance é de 54 milhas marítimas (aproximadamente 98 km) distanciado do navio principal e proporciona 13 horas de funcionamento independente.

O dispositivo, que é reconhecido pelo seu valor acessível, comporta até oito litros de combustível, conta com 3,1 metros de largura de asa e é equipado com uma câmera ótico-eletrônica com capacidade para aumentar a visualização em até 171 vezes. Assim, se estiver voando a dois mil pés de altitude, o equipamento tem a habilidade de capturar imagens de uma placa de carro, por exemplo.

Para a execução da operação, o Esquadrão necessita transportar todo o equipamento auxiliar, incluindo o disparador, o centro de controle e o coletor. O procedimento de regresso do veículo aéreo se dá através da diminuição da rapidez, até que ele seja aprisionado por duas garras do coletor.

O progresso tecnológico no âmbito das Forças Armadas.

Com a introdução, a Marinha brasileira se ajusta às demandas operacionais com os recursos e habilidades já adquiridas e pavimenta o caminho para futuras ações de SARP, originadas do Navio-Aeródromo. A previsão é que, com o progresso constante e a implementação de inovações tecnológicas, os drones tenham uma função cada vez mais relevante em várias áreas, ajudando a promover a segurança, eficácia e o crescimento sustentável.

Confira o vídeo do início:

Origem: Agência Naval de Notícias, com o auxílio do Segundo-Tenente Luan Camargo.