Comissaria

Postado em

- 2 min read

Embraer busca aliança japonesa para desenvolvimento de novo avião

img of Embraer busca aliança japonesa para desenvolvimento de novo avião

Uma nação com vasta herança na indústria da aviação pode se tornar o futuro aliado da Embraer, possivelmente em um novo projeto de aeronave.

A empresa produtora do Brasil já progrediu em diálogos e estabeleceu pré-contratos com fundos de investimento e autoridades da Arábia Saudita, Coreia do Sul, Índia e Turquia, e agora uma outra nação asiática pode se juntar a esse rol: O Japão.

A nação, que anteriormente buscou retomar sua posição no mercado de aeronaves comerciais através do Mitsubishi Regional Jet, que eventualmente acabou sendo descartado (conforme evidenciado na imagem subsequente) devido a vários empecilhos durante o seu desenvolvimento, pode se tornar o futuro aliado da Embraer.

O MRJ até o presente momento representava um risco significativo para os jatos Embraer, pois era o único (pelo menos de acordo com as projeções) que se enquadrava na categoria de peso máximo de decolagem estabelecida pela união americana de pilotos, permitindo sua utilização em trajetos regionais e poderia substituir o E175-E1, dominante integral no mercado.

Embora o Japão não tenha alcançado êxito no aspecto comercial, a sua aeronáutica militar é notavelmente avançada, remontando à época da Segunda Guerra Mundial com o caça Zero. Atualmente, produzem sob licença modelos como o F-16 (renomado F-2 localmente) e o F-15, além de aviões de fabricação totalmente japonesa, como o jato para treinamento avançado Kawasaki T-4 e o modelo C-2, que compete em maior capacidade com o KC-390 da Embraer.

Nessa ampla vivência com a aviação militar, a Embraer tem estabelecido diálogos tanto com o governo do Japão quanto com os principais produtores do país, conforme relatado pelo jornalista Jon Ostrower, do The Air Current. Entre esses produtores, muito provavelmente, estão a Mitsubishi e a Kawasaki.

Os dirigentes da Embraer declararam previamente que a corporação está atualmente centrada na lucratividade, com a resolução sobre projetos futuros adiada até o próximo ano, ou no mais tardar, em 2026. Assim, haverá tempo suficiente para solidificar as discussões com as partes japonesas, que poderão eventualmente levar a um resultado tangível, a tempo de fazer uma nova divulgação.