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Empresa estatal mexicana utiliza código de outra linha aérea em meio ao caos
Em uma peculiar mistura de códigos aéreos, a “nova versão” do governo mexicano da Mexicana está empregando o código de duas letras de uma outra empresa aérea, a Breeze Airways, originária dos EUA. No entanto, a implementação desses códigos não foi, com certeza, concordada com a corporação americana.
A antiga Mexicana, em sua forma original, possuía o código IATA “MX”, que após seu término, foi passado para a Breeze Airways. Contudo, a renovada Mexicana está empregando o idêntico código “MX” em seus tempos de voo, levando assim, a dois operadores aéreos usando o mesmo código, situação que não é adequada.
Nesse cenário, um detalhe interessante é que a Mexicana está em funcionamento há seis meses e ainda não tem um código IATA associado a ela. No GDS (sistema mundial de distribuição), ela é identificada como MX, que agora é o código IATA da Breeze.
Ao examinar mais detalhadamente, fica evidente que a Mexicana está empregando seu código ICAO de três letras, “MXA”, essencial para a regulação do tráfego aéreo, para fornecer programações ao GDS. Uma vez que o GDS não tem a capacidade de mostrar um código ICAO de três letras (que deveria ser um código IATA de dois caracteres), isto está preenchendo excessivamente o campo do número de voo, o que resulta em o número do voo iniciar com a letra A (imagem abaixo).
Este cenário complicado reflete perfeitamente o tumulto que tem sido a empresa de aviação desde a sua origem. A Breeze poderia até executar ações contra a Mexicana por transgressão, se achar que para ela é lógico.