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Fab explica busca de aeronave desaparecida em SC usando NVG

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A Força Aérea Brasileira (FAB) agiu rapidamente ao localizar o avião bimotor Beechcraft Baron B55, registrado como PS-BDW, que estava ausente desde a noite da última segunda-feira (3), situado entre Garuva e Itapoá, em Santa Catarina.

Sob a liderança do SALVAERO Curitiba, a procura pela aeronave começou às 21h55, no dia 03/06, onde duas aeronaves foram prontamente mobilizadas para a missão: o SC – 105 Amazonas, dirigido pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, com a principal tarefa sendo Busca e Salvamento; e H-36 Caracal, pertencente ao Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV)– Esquadrão Puma, especificamente treinado em resgate.

A exploração noturna foi efetuada por diversos sensores do avião SC-105, incluindo o NVG (Night Vision Goggles), que possibilitou a identificação da aeronave. Em seguida, o H-36 Caracal introduziu grupos de salvamento na região de floresta fechada e terreno acidentado, local onde foram descobertos os destroços do pequeno avião.

De acordo com o Supervisor da Operação SAR, Capitão Fábio César Silva de Oliveira, a resposta imediata do Sistema de Resgate e Busca demonstra o alto grau de qualificação de todas as partes integrantes desse sistema crucial.

Ainda que em um território de magnitude continental, alcançamos o ponto do acidente algumas horas após o evento. Lamentavelmente, a busca por sobreviventes foi infrutífera, mas caso existissem, sem dúvida seriam salvos com sucesso, graças à agilidade na execução das operações. O SAR Brasileiro evidenciou toda sua capacidade de resposta e elevado grau de treinamento, foi assim que ele relatou.

As mais recentes informações obtidas pelos sistemas de monitoramento de voos online revelam que a partida ocorreu em Governador Valadares, Minas Gerais, às 14h09 do dia anterior e o seu rastreamento acabou interrompido ao nordeste de Joinville, Santa Catarina, às 17h44.

O veículo aéreo não tinha programado aterrar no aeródromo de Joinville, mas estabeleceu comunicação com a equipa de controle aéreo aproximadamente às 18h de segunda-feira (3). As forças armadas comunicaram que “por razões ainda não esclarecidas”, a aeronave “decidiu aterrar no aeroporto de Joinville, onde realizou uma manobra de arremetida e acabou por cair na zona de Barrancos posteriormente”.

Segundo o G1, as duas vítimas encontradas nas ruínas do avião foram identificadas como Antônio Augusto Castro e o aviador Geraldo Cláudio de Assis Lima.

Trata-se de um aparelho de visão noturna que facilita a geração de imagens em condições de iluminação próximas à completa obscuridade. O NVG, portanto, amplifica a eficiência da Força Aérea em cenários de baixa visibilidade, já que tem a capacidade de intensificar a luminosidade em até 10 mil vezes. Isso possibilita um desempenho superior em operações de busca e salvamento, como o que aconteceu nesta terça-feira em Santa Catarina.

O Organismo para Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) possui a responsabilidade de examinar os elementos que influenciaram a queda do avião que saiu de Governador Valadares (MG) rumo a Florianópolis (SC), tentando aterrissar em Joinville (SC). A finalidade do CENIPA é averiguar incidentes ligados à aviação, com o intuito de impedir a ocorrência de novos desastres com características similares.

O Órgão Aéreo Brasileiro de Busca e Resgate (SISSAR), com o Departamento de Regulação do Espaço Aéreo (DECEA) como unidade central, é encarregado de dirigir as ações de busca e resgate em sua área de autoridade, utilizando informações obtidas através do Centro Brasileiro de Comando de Missão (BRMCC), entidades de gestão de tráfego aéreo ou requisitadas pelo público.

Uma vez que todo o sistema é ativado, podemos utilizar aviões, navios e equipes terrestres para a operação de procura e resgate.

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