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Fab inicia airdrop de suprimentos em áreas remotas do RS
Nos dias futuros, a Força Aérea do Brasil (FAB), sob a direção do Comando Conjunto convocado para a Operação Taquari 2, se encarregará da descarga aérea de donativos e itens necessários nos pontos mais afetados pelas inundações no Rio Grande do Sul. Essas missões visam aumentar a rapidez no socorro à população que está inacessível, já que muitas vias estão bloqueadas.
Na última quinta-feira (09), sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), aconteceu o inaugural lançamento a bordo da aeronave C-105 Amazonas, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça. Este esquadrão, com alojamento permanente na Base Aérea de Campo Grande (BACG), foi transferido para operar a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM). A primeira carga, que foi preparada na Base Aérea de Canoas e dispensada pela FAB na área de São Jerônimo (RS), consistiu em aproximadamente 2,4 toneladas de pacotes de água e cestas básicas.
É crucial para o time perceber que nosso esforço está trazendo benefícios em um período tão crítico. É por isso que praticamos e permanecemos constantemente prontos. Executar tarefas de despejo de mercadorias em uma região de acesso complicado é recompensador e demonstra a habilidade de utilização da aeronave militar de carga”, declarou o Capitão Voador Kleber Aurelio Saugo, um dos aviadores participantes da operação.
O conteúdo foi preparado usando o sistema CDS (sigla em inglês para Container Delivery System) e equipado com paraquedas pela unidade de embalagem, manutenção de paraquedas e fornecimento aéreo (B DOMPSA) do Exército do Brasil. As autoridades locais são responsáveis pela coleta e distribuição do material liberado pela FAB.
Depois da tarefa de despacho, um total de 4,5 toneladas de suprimentos médicos e equipamentos de salvamento foram levados para a Base Aérea de Santa Maria (BASM). Esses materiais tinham como ponto de partida a Base Aérea de Canoas.
Igualmente nesta quinta-feira, um avião SC-105, utilizado para pesquisas em regiões alagadas, dispensou um pacote de suprimentos para uma família isolada perto da cidade de Rio Pardo. O pacote continha água engarrafada, comida, uma lanterna e ponchos.
Os ocupantes do avião emitiram um pedido para que os encalhados manifestem se precisam de salvamento ou provisões. Instruiu-se os habitantes a criar um sinal de “Y” no solo se necessitassem de resgate ou um “X” se precisassem de suprimentos. Nesta situação, os encalhados formaram um “X”.