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FAB libera espaço removendo caças F-5 Tiger de Canoas

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A Operação Taquari II contou com o movimento estratégico da Força Aérea Brasileira, que transferiu seus jatos F-5 da Base Aérea em Canoas para Santa Maria.

Esta missão de socorro e assistência às pessoas afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul tem exigido um uso intensivo da BACO, considerando que o Aeroporto Internacional de Porto Alegre ainda está inundado e sem perspectivas de funcionamento em um futuro próximo.

A unidade-chave de Canoas é o Esquadrão Pampa (1°/14° GAV), operando com os caças F-5EM e F-5M Tiger II, que, apesar de não serem empregados nas tarefas da Operação Taquari II, permanecem em estado de vigilância para a defesa aérea na região Sul do país.

Com o objetivo de otimizar a utilização da BACO, a liderança da Aeronáutica decidiu relocar todos os 9 jatos em funcionamento no Pampa para a Base Aérea de Santa Maria, mais à oeste, local onde igualmente se realizam missões de salvamento, embora em uma quantidade reduzida devido à menor incidência de chuvas na região.

A Revista Força Aérea noticiou o deslocamento de nove aviões de guerra F-5E/FM esta manhã. Além disso, um Embraer E110 (C-95M) Bandeirante foi movido para Santa Maria com o objetivo de fornecer suporte logístico e mecânico, garantindo a manutenção dos Tigers em seu local provisório.

Sem os aviões de combate na BACO, haverá mais disponibilidade de área para acomodar aeronaves transportando doações e também para abrigar os helicópteros responsáveis pelas operações de salvamento.