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FAB promove 60+ evacuações aéreas e mil resgates no Rio Grande do Sul

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Os helicópteros H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, foram os primeiros a começar a atuação da Força Aérea Brasileira no cenário das inundações no Rio Grande do Sul. Eles continuam a realizar operações que não só salvam vidas, mas também têm um grande impacto para aqueles que ainda estão presos em suas residências devido às inundações.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os helicópteros tem a habilidade de aterrissar em áreas inacessíveis a outras aeronaves, o que tem permitido a execução de operações cotidianas para trazer ânimo a regiões remotas. Na passada terça-feira (14), por exemplo, os membros da FAB fizeram um fornecimento em Candelária do Sul e em outros pontos na zona central do estado. O mesmo ocorreu no dia precedente em Agudo.

Depois, efetuaram uma Evacuação Aérea Médica de duas doentes - uma vítima de ataque cardíaco e outra com problemas cardíacos, que necessitou de intubação antes de ser transportada - de Cachoeira do Sul para Santa Cruz do Sul.

”Sentimos grande contentamento ao perceber que somos capazes de alterar o rumo da vida e do bem-estar de um indivíduo, ao propiciar saúde, conseguindo transferi-lo de um cenário de escassos ou nenhuns cuidados médicos para um onde ele possa receber assistência adequada”, relatou a Tenente Médica Ludmila Araújo Santana, da Base Aérea de Santa Maria.

Nos últimos tempos, o Esquadrão efetuou a transferência de pacientes com câncer de Murta para Santa Cruz do Sul.

Além das tarefas para fornecimento de suprimentos, os helicópteros da FAB já executaram mais de 60 deslocamentos aeromédicos e inúmeros salvamentos.

”O guincho de resgate nos permite socorrer indivíduos em áreas que o helicóptero não pode aterrissar ou que não têm acesso por terra. Realizamos essas operações tanto de dia quanto à noite, já que dispomos de tecnologia de visão noturna para nos auxiliar”, esclarece o Tenente Aviador Josué Gonçalves.

Da mesma forma, podemos utilizar o gancho de carga, capaz de suportar até três toneladas, para transportar um gerador, por exemplo. Desta forma, conseguimos fornecer energia a um local que está sem eletricidade”, adiciona o Tenente.

Além dos aviões do Esquadrão Pantera, o Rio Grande do Sul também já foi palco de missões com H-60L Black Hawk, conduzidas pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano; bem como H-36 Caracal, pilotados pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) - Esquadrão Falcão, e Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) - Esquadrão Puma.