Farol de busca amplia eficácia de operações noturnas em avião acreano

A Divisão de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), através do Centro Unificado de Operações Aéreas (Ciopaer), tem o apoio de um holofote de rastreamento, usado para vigilância aérea noturna. De acordo com o executivo do Acre, o dispositivo é manuseado por um membro da tripulação, que ajusta seu foco, força e direção.

O chefe da Sejusp, Coronel José Américo Gaia, acredita que o dispositivo incorpora inovação e eficiência nas operações. “O holofote é uma tecnologia crucial para aprimorar as operações noturnas das equipes de segurança em geral, oferecendo aos nossos times um aumento na visibilidade, apropriado à tripulação do avião, assim como ao iluminar os locais onde os eventos acontecem, ajudando também na visão dos policiais no chão”, esclarece.

O tenente-coronel Sérgio Albuquerque, responsável pelo Ciopaer, tem destacado a alta eficácia do novo aparelho. “É imprescindível em operações de busca noturna. Nós auxiliamos as equipes em terra, geralmente a Polícia Militar, em suas investigações ou em qualquer ação terrestre à noite. Prestamos suporte do alto, estabelecemos um posto observacional, iluminamos a área da operação atual ou quando detectamos o alvo da busca”, ele explica em detalhes.

O holofote noturno desempenhou um papel crucial em missões em Rio Branco, incluindo a apuração de uma fuga prisional, e também em Cruzeiro do Sul, no coração do Acre. O gestor do Ciopaer antecipou que há planos para adquirir equipamento adicional para duas novas aeronaves.

Além da luz de busca, a Sejusp também dispõe do bambi bucket, uma versão de recipiente para água, utilizado a partir dos helicópteros, para o combate a incêndios florestais. “Com esta ferramenta, que tem capacidade para 800 litros, voamos sobre áreas de incêndio, muitas vezes inacessíveis para os bombeiros, e lançamos a água”, relata.

O líder do projeto informou que nos meses seguintes será realizado um treinamento com o time do Ciopaer, visando aperfeiçoar o uso do aparelho. “Com a proximidade da época de incêndios florestais, faremos a preparação necessária para estarmos aptos a agir se precisar”, ele afirmou.