Final Embraer E190 da extinta Tame deixa aeródromo desmontado em caminhões

A transação final envolvendo os dois últimos Embraer E190 da empresa aérea do Equador, Tame EP, ocorreu após um processo de vendas público, a nível nacional e internacional, que começou em 15 de dezembro. A informação foi originalmente divulgada pelo repórter de aviação equatoriano Nicolás Larenas e posteriormente ecoada pelo AEROIN.

Com esse movimento, todos os aviões da antiga companhia nacional equatoriana foram negociados, possibilitando o encerramento da empresa, além de alguns pagamentos devidos aos fornecedores e clientes que ainda aguardavam o reembolso de suas passagens.

Ao final, duas aeronaves Quest Kodiak 100 e três Embraer 190 foram comercializadas, juntamente com a devolução de diversas aeronaves Airbus que a empresa administrava no âmbito de um contrato de arrendamento antes de sua cessação.

Os derradeiros Embraer E190, marcados como HC-CGG e HC-CGF, se encontravam no aeroporto de Quito tendo sido comprados pela RASG Consulting INC, cujo representante é R.P Jeffrey James Turk. Isto ocorreu após a empresa ter proposto a mais vantajosa proposta financeira comparada a de outras quatro corporações internacionais envolvidas.

A consultoria RASG Consulting desembolsou US$1,353,605 para adquirir o HC-CGF e US$1,205.490 para o HC-CGG, o que significou uma proposta de $100 mil além do valor estimado base para cada avião.

Prevíamos que os aviões comprados não retornariam ao ar e, em vez disso, passariam pelo mesmo procedimento de desmontagem que outro Embraer E190 já havia sofrido. Portanto, esses aviões servirão como fornecedores de peças sobressalentes para outros aviões Embraer ao redor do mundo, uma vez que não estão aptos a voar devido à falta de motores e ao custo elevado de manutenção.

A remoção do último modelo do aeroporto de Quito ocorreu no final de abril e foi divulgada por Nicolás Larenas em suas plataformas online.