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Força Aérea comemora dia de reconhecimento aéreo: olhar atento do céu!

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A Força Aérea Brasileira (FAB) festeja no dia 24 de junho, o dia emblemático da Aviação de Reconhecimento, uma das divisões cruciais encarregadas pela coleta minuciosa de informações de inteligência, além do vigiamento de regiões táticas em toda extensão do país.

Utilizando aeronaves equipadas com radares e sensores de última geração, o Esquadrão Poker - Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV), o Esquadrão Hórus - Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) e o Esquadrão Guardião - Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) situam-se estrategicamente em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO). Eles funcionam como os sentinelas da FAB, identificando ameaças e salvaguardando a integridade do solo brasileiro.

Recentemente, no sul do Brasil, esses grupos tiveram papel ativo nas atividades de reconhecimento aéreo ligadas à Operação Taquari 2. O Grupo Poker empregou dois aviões A-1M, um para rastrear alvos localizados na região central, norte e oeste do estado e outro para buscar alvos situados nas proximidades de Bento Gonçalves e Canela, na Serra Gaúcha.

Em todo o país, a Aviação de Vigilância está estruturada em dois principais conjuntos de operações vitais para a missão da FAB: preservação da autonomia do espaço aéreo e unificação do território nacional.

Preservar a autoridade do céu é a missão principal da Aeronáutica de Observação, que gera elementos de inteligência para apoiar o processo decisório em variadas perspectivas: táticas e operacionais para o curto prazo; estratégicas e políticas para períodos médio e longo.

Com relação à unificação do espaço nacional, a identificação auxilia fornecendo representações visuais empregadas em vários contextos, como vigilância e avaliação de infrações de fronteira, expansão urbana, modelagem digital de terreno, trajetos de rios, incêndios, devastação florestal, trilhas ilegais e mineração, entre outros exemplos.

Ademais, a monitorização a partir do céu é crucial em acontecimentos de larga escala, tais como as Olimpíadas, o Mundial de Futebol e outras Operações Intersetoriais, como as que garantem a Lei e a Ordem (GLO), juntamente com muitas outras de importância para a nação.

Pelotão Poker: Exatidão e Inovação a Serviço da Segurança do País.

O Esquadrão Poker, uma das entidades mais prestigiosas da Aviação de Reconhecimento da FAB, está localizado na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e é especialista em operações de reconhecimento tático e supervisão eletrônica.

O Esquadrão Poker executa missões de apoio aéreo próximo, inteligência e reconhecimento aéreo, utilizando aeronaves A-1 AMX atualizadas.

Os aviões A-1 possuem equipamentos sofisticados de sensoriamento e radars que conseguem detectar e reconhecer objetivos a grandes distâncias, complementados com câmeras de alta definição que adquirem imagens precisas do solo.

Essas habilidades possibilitam que o Pelotão Poker ofereça dados exatos e atualizados para os líderes em terra, simplificando o processo de tomada de decisões táticas.

Equipe Hórus: Avanço e Adaptabilidade com Veículos Aéreos Remotamente Controlados.

A vanguarda da inovação na Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira é representada pelo primeiro grupo de Reconhecimento e Ataque, também conhecido como Grupo Hórus. Com sede na Base Aérea de Santa Maria (BASM), o Grupo Hórus se especializa no manejo de Aeronaves com Piloto Remoto (ARP), fazendo uso do RQ 900.

As ARPs do Pelotão Hórus contam com tecnologia de ponta em termos de sensores, abarcando câmeras de infravermelho e radares de alta definição. Estes veículos aéreos possuem a habilidade de executar operações de identificação, monitoramento e coleta de informações em locais adversos e de complicado alcance, sempre preservando a segurança dos pilotos.

O grupo Hórus ganhou notoriedade em tarefas de observação ambiental na Amazônia, contribuindo para o reconhecimento de derrubadas ilegais de florestas e localizando origens de fogo. Ademais, suas competências têm sido fundamentais para dar suporte a ações de segurança civil, provendo dados cruciais instantaneamente para as forças de proteção e segurança em toda a nação.

A maleabilidade e a adaptabilidade das ARPs permitem que o Grupo Hórus funcione em uma vasta variedade de contextos, desde operações de luta contra o crime estruturado até tarefas de salvamento e socorro humanitário.

Equipe Protetora: Os olhos da Nação! Floresta!

O 2º/6º GAV foi integrado à Base Aérea de Anápolis (BAAN) em 18 de janeiro de 2000 e tem um papel crucial no Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) como principal recurso operacional. Este grupo tem a significativa responsabilidade de monitorar e assegurar a segurança de uma das mais vitais áreas do Brasil, a Amazônia Legal. A sua função inclui a organização e a implementação de operações de Alerta e Controle Aéreo, bem como de Exploração Aérea.

Dados provenientes da Aeronáutica do Brasil.

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