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Gerenciamento de mais de 700 voos na complexa Operação Taquari II pela FAB

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A sede do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), uma Entidade Militar pertencente à Força Aérea Brasileira, localizada em Brasília (DF), desempenha seu papel na gestão dos recursos utilizados na Operação Taquari II.

Além dos aviões militares, estão incluídos aviões de outras entidades governamentais, incluindo as Polícias Militares de vários estados e a Defesa Civil, somando 36 dispositivos sob a direção da Componente da Força Aérea (FAC) do Comando Operacional Conjunto em ação.

De forma unificada, os integrantes do FAB coordenam a preparação, a supervisão e a gestão de todas as ações aéreas realizadas em regiões de alagamento. “O COMAE proporciona apoio operacional e de infraestrutura à Componente da Força Aérea (FAC) do Comando Conjunto ativado. Assim sendo, tanto em Brasília quanto em Porto Alegre, a estrutura de Comando e Controle do FAB possibilita a preparação, a programação e a gestão de todas as ações aeroespaciais voltadas para a resposta imediata na zona afetada pelas cheias”, esclarece o Comandante da Componente da Força Aérea, Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer.

Desde a instalação da operação na quarta-feira anterior (01/05), a FAC tem estado à frente da gestão de 699 deslocamentos aéreos em Canoas (RS), além de mais de 70 em Santa Maria (RS).

Santa Maria presenciou um crescimento de 60% na quantidade diária de tráfego aéreo, com as aeronaves de resgate e salvamento representando mais de 70 desses movimentos desde o início das operações de resgate. O gerenciamento do tráfego aéreo está sendo conduzido pelo Departamento de Supervisão do Espaço Aéreo (DECEA), através da Divisão de Supervisão do Espaço Aéreo de Santa Maria (DTCEA-SM), uma subdivisão do Segundo Centro Unificado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II).

Em Porto Alegre, a responsabilidade de regular o tráfego aéreo da área está nas mãos do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO).

No último sábado (04), 184 movimentos aéreos de aeronaves envolvidas em auxílio ao resgate humano foram registrados. “Estamos empenhados dia e noite para garantir a operação segura e eficaz das aeronaves que participam nas operações de resgate em prol das vítimas da calamidade. Nossos militares estão em serviço 24 horas por dia no Controle de Aproximação (APP-PA) e Rádio Canoas (AFIS-CO)”, destaca o Comandante do DTCEA-PA, Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto.