Comissaria

Postado em

- 3 min read

Governador do RS debate mais voos após encerramento de Salgado Filho

img of Governador do RS debate mais voos após encerramento de Salgado Filho

Na última quinta-feira (27), Eduardo Leite, o chefe de estado do Rio Grande do Sul, teve encontros na cidade de São Paulo com líderes de empresas aéreas que exercem atividades no Rio Grande do Sul. Ao lado de Pedro Capeluppi, o secretário da Reconstrução Gaúcha, Leite conversou com delegados da Azul Linhas Aéreas, LATAM e GOL Linhas Aéreas sobre opções para incrementar a quantidade de voos na região.

Segundo dados fornecidos pelo Governo do Rio Grande do Sul, as operações no principal hub aéreo do estado, o Aeroporto Internacional de Porto Alegre/Salgado Filho, encontram-se interrompidas por causa da inundação ocorrida em maio.

É crucial aprimorar os serviços de transporte aéreo para o progresso do nosso estado, em particular durante esse período emergencial que atualmente atravessamos. Recebemos notícias que nos enchem de esperança de que, em um futuro próximo, possamos anunciar novos voos para o estado. Estamos determinados a assegurar que o Rio Grande do Sul retome a normalidade, ou algo que se aproxime da normalidade em relação aos serviços de transporte aéreo, enquanto o aeroporto de Porto Alegre ainda não estiver operacional”, ressaltou Leite.

A estimativa do governo é que a interrupção das atividades no Salgado Filho possa afetar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 0,5% em 2024. Levando em conta todos os setores impactados, a previsão é de um prejuízo de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões até o final do ano. Ao dialogar com os líderes das empresas, o chefe do executivo estadual enfatizou que os aeroportos de Caxias do Sul, Santa Maria, Torres, Passo Fundo e, sobretudo, o de Pelotas, têm potencial para suprir parte da demanda restrita.

Anteriormente à inundação, aproximadamente 2,8 mil voos eram registados mensalmente no Rio Grande do Sul, com a grande maioria (2,4 mil) originando-se de Porto Alegre. Ao final de junho, a expectativa é que o estado tenha concluído menos de 400 voos.

Anteriormente, em São Paulo, o governante fez parte da inauguração e de um debate do Fórum Global de Agronegócios (GAFFFF). O fórum congrega lideranças de todo o mundo para debater questões desafiadoras do agronegócio. Durante seu discurso, Leite enfatizou o papel vital do setor para a economia do Rio Grande do Sul e do Brasil. Ademais, o governador enfatizou as ações governamentais voltadas para a produção sustentável.

Aqueles que zelam pelo campo e pela produção buscam aumentar e estender a produção. Assim, encaramos as alterações climáticas com inquietação, mas também com atitudes decisivas. Há o projeto de agricultura de baixa emissão para uma produção mais eco-amigável, com menores emissões, recuperação de pastos deteriorados, redução de emissão de gases na pecuária e a prática de plantio direto, entre outras estratégias. Temos o objetivo de expandir essas práticas mais sustentáveis nos próximos anos como uma maneira de contribuir, por meio do agronegócio, para a sustentabilidade do planeta, que é essencial para aqueles que produzem, declarou.