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Helicópteros não vetados para auxílio no sul, afirma governo negando "fake news"

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A Administração Federal comunicou que estão participando do auxílio humanitário ao Rio Grande do Sul, devido à recente catástrofe natural, um total de 42 aviões, 243 embarcações, e 2.500 veículos e equipamentos de engenharia.

Conforme consolidado nesta segunda-feira (6) pela Operação Taquari 2, liderada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil indivíduos já foram resgatados graças à ação envolvendo mais de 15 mil membros militares, policiais e agentes. Além disso, as Forças Armadas estão mobilizadas no fornecimento logístico para transportar querosene por meios marítimos e fluviais, destinado ao reabastecimento de aviões e navios.

Há afirmações incorretas circulando de que não existem aviões militares participando das operações de resgate no Rio Grande do Sul. A Operação Taquari 2, no entanto, envolve voos de vários departamentos do Governo Federal, incluindo o Exército Brasileiro (EB), a Marinha Brasileira (MB), a Força Aérea Brasileira (FAB), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal.

Há uma falsa informação circulando nas redes sociais que afirma que aeronaves privadas foram proibidas de contribuir para o esforço humanitário. Companhias aéreas privadas e aeronaves pessoais também estão participando ativamente nas operações de resgate.

Em um gesto de apoio à comunidade afetada por intensas precipitações no Rio Grande do Sul, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está endossando as ações de assistência humanitária ao estado através do transporte aéreo. Operadoras privadas, agrícolas, de táxi aéreo, aeroclubes e Centros de Instrução de Aviação Civil (CIAC) estão autorizados a ajudar no transporte de equipes e suprimentos, contanto que a atividade seja realizada sem qualquer pagamento ao operador.

Os voluntários da aviação que levam mantimentos, contribuições ou socorristas para apoiar os esforços de emergência e desastre no Rio Grande do Sul devem se dirigir aos operadores de aeroportos para conseguir a dispensa das taxas aéreas associadas a esses voos.

A isenção de custos será assegurada pelas empresas concessionárias para voos de ajuda humanitária durante dez dias a partir de 5 de maio, terminando em 15 de maio de 2024. Se a emergência no estado continuar, o período poderá ser estendido. Essa ação é uma iniciativa conjunta da ANAC e da Aeroportos do Brasil (ABR).

Durante a inauguração do centro de supervisão do Governo Federal em Porto Alegre, Paulo Pimenta, o líder da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, enfatizou o efeito das notícias falsas na recente calamidade no Rio Grande do Sul.

Infelizmente, vimos ocorrências de pilhagem. Nestes momentos, é possível presenciar o melhor e o pior do comportamento humano. Até uma embarcação foi furtada esta noite, da equipe de salvamento. Jet-skis e propriedades também foram pilhadas. Esta situação é condenável e precisa ser denunciada. Da mesma forma, essa rede sem escrúpulos de notícias falsas, que mente de forma descarada aproveitando-se deste desastre para espalhar informações absurdas, também precisa ser denunciada. Havia uma notícia falsa ontem alegando que um posto fiscal e da polícia federal estava impedindo a chegada de doações de outros estados no Rio Grande do Sul, isso é falso. Infelizmente, precisamos pedir às pessoas que busquem informações em fontes confiáveis para se protegerem dessa propagação irresponsável de fake news e mentiras em momentos como este. Isso é muito triste.