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Imagens chocam com quantidade de balões em rota aérea de Campinas-SP

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É classificado como delito, devido ao potencial de provocar incêndios, o ato de soltar balões juninos persiste de forma desenfreada em todo o Brasil. Mais preocupante ainda, é que tal prática tem lugar próximo a importantes aeroportos, criando uma ameaça imediata de um desastre aéreo.

No domingo passado, dia 9 de junho, aconteceram novamente incidentes que ameaçaram a segurança de voo no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP), um dos mais atarefados do Brasil. As imagens a seguir, registradas pela transmissão em tempo real do canal “Viracopos FullHD” no YouTube, evidenciam tais ocorrências.

Como observado na filmagem anterior, enquanto um Boeing 767 da LATAM Cargo estava se aproximando para aterrissar na pista 15 de Viracopos, pelo menos 6 balões se encontravam perigosamente perto do trajeto aéreo. Entretanto, existem informações sugerindo que mais balões foram identificados naquela manhã.

De acordo com dados obtidos pelo g1, o departamento de comunicação do aeroporto declarou que “Três balões passaram por cima do aeroporto na manhã deste domingo, com um deles descendo dentro do local. Porém, as atividades não necessitaram de interrupção”.

Adicionalmente aos registros filmados mencionados anteriormente, uma imagem tirada na área circundante do Aeroporto de Viracopos e divulgada ao AEROIN pelo fotógrafo revela que este balão em particular estava carregado com rojões, que eram ativados e espalhados em diversas direções com o decorrer do tempo:

Aqueles que são pegos lançando balões podem ser submetidos ao artigo 261 do Direito Penal Brasileiro, referente ao risco que posições a embarcações ou aeronaves, sejam elas próprias ou de outras pessoas, bem como qualquer ação que obstrua ou interrompa a navegação por mar, rio ou ar. Nesta situação, o tempo de encarceramento pode ser de dois a cinco anos.

De acordo com o artigo 42 da Lei nº 9.605/98, que trata dos delitos contra a flora, também é ilegal criar, comercializar, movimentar ou liberar balões que possam causar incêndios em florestas, outras formas de vegetação, zonas urbanas ou quaisquer tipos de assentamentos humanos. Quem cometer tal ato pode ser penalizado com prisão que varia de 1 a 3 anos, além de multa, ou até mesmo ambas as penalidades, cumulativamente. Importante frisar que infrações ambientais não são passíveis de fiança.