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Inscrições para incentivo a voos globais no Brasil encerram em 20 de maio

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O prazo para participar do concurso do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) findará na segunda-feira vindoura, 20 de maio. O programa, que foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) em 20 de março, busca estabelecer uma colaboração entre o setor público e privado, junto às empresas aéreas e aeroportos, com o objetivo de aumentar a quantidade de assentos e voos internacionais direcionados para o Brasil.

Implementado pela Entidade Brasileira de Incentivo ao Turismo Internacional (Embratur), utilizando fundos do Reservatório Nacional da Aviação Civil (FNAC), o edital, desenvolvido em colaboração com os ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos (Mpor), convida companhias aéreas e aeroportos (junto com as companhias) a inaugurarem novas rotas internacionais de/para o Brasil e a apresentarem planos de investimento para a promoção destes voos inéditos, executando ações que podem incluir campanhas publicitárias no país de origem e realização de viagens promocionais envolvendo jornalistas, influenciadores digitais e gestores de turismo estrangeiros no destino dos voos, entre outras opções.

O líder da Agência, Marcelo Freixo, enfatiza a novidade do PATI no Brasil e como tal pode impulsionar a rede aérea internacional do país: “Nunca implementamos um programa com essas especificidades antes. No processo de criação do PATI, analisamos estratégias de promoção de países como Reino Unido, Espanha, Irlanda e Suécia. O atingimento dos objetivos de expansão do turismo internacional no Brasil está inerentemente ligado a uma variável de mercado, que é a conectividade aérea. Não adianta o aumento do interesse internacional em visitar o Brasil se não existirem voos diretos ou com conexões rápidas, a preços competitivos”.

Na etapa inicial, que envolve experimentação e calibração da recente ferramenta direcionada ao aumento de voos, estima-se um desembolso mínimo de R$ 7 milhões, com metade proveniente de fundos públicos. A Embratur se responsabilizará por um segmento das iniciativas de divulgação dessas rotas aéreas recém-criadas. O custo será de R$ 40 para cada posição em um voo recém-instituído que aterrisse no Brasil no intervalo de 27 de outubro de 2024 até 29 de março de 2025.

Aqueles que desejam se envolver no processo de seleção precisam completar o formulário digital que está disponível apenas neste website.

O anúncio estipula graduações ascendentes para as sugestões que planejam um investimento privado superior ao do setor público, enquanto impõe penalizações na graduação para sugestões com retornos inferiores ao montante investido pela Embratur.

Para solicitar o financiamento, a empresa precisa assegurar uma expansão da rede aérea, comparada com a da estação 2023/2024, e o financiamento estará atrelado aos assentos adicionais. O aviso de licitação igualmente define padrões que favorecem voos originados de nações tidas como “mercados-chave”, devido ao fato de já enviarem um significativo número de turistas para o Brasil ou por serem grandes emissores globais.

Por exemplo, a Alemanha e a China, que são o segundo e terceiro maiores geradores de turistas globalmente, estão apenas na oitava e vigésima posição na lista de países que mais enviam visitantes ao Brasil. Em 2023, a maioria dos turistas alemães, mais de 60%, que viajaram para o Brasil, o fizeram através de voos com escalas em outros países europeus, o que destaca a conexão insuficiente com o país.

Para incentivar a expansão da conectividade entre um maior número de nações, com rotas diretas para variados locais no Brasil, o PATI também dará prioridade às propostas que estabeleçam rotas partindo de aeroportos sem voos diretos para o Brasil, ou de países sem conexões diretas com aeroportos brasileiros.

A maior frequência semanal de voos também é recompensada com mais pontos, assim como a adequação do horário de chegada e partida, dando preferência ao período entre as 9h e as 18h, que é mais atraente para os visitantes que desembarcam na nação.

Em conclusão, as sugestões que empregam aviões mais avançados e que liberam menos carbono no ar, juntamente com as companhias que se comprometeram com os compromissos para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, ganharão classificações mais altas. Isso inclui políticas voltadas para sustentabilidade e meio ambiente, luta contra o tráfico humano, assistência à mulher, inclusão social e diversidade.