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Inspecção obrigatória para 40% dos Boeing 787 por peças mal fabricadas

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Os titulares de mais de 40% dos aviões Boeing 787 em uso devem efetuar verificações para detectar componentes incorretamente produzidos nos acoplamentos que unem as estruturas do chão ao corpo do avião em um período máximo de 48 meses. As notícias são provenientes de um comunicado recentemente emitido pela própria Boeing.

Conforme informado pela Aviation Week, a companhia redigiu o documento depois de detectar que certos componentes dos modelos 787-9 e 787-10, entregues pela Leonardo, não incluíam o material estabelecido, a liga de titânio Ti-6AI-4V.

A Boeing divulgou uma lista que sinaliza 468 aviões para verificação. As aeronaves impactadas são os modelos 787-9s e 787-10s, produzidos entre agosto de 2016 e outubro de 2020. Em suma, o grupo alterado equivale a 64% dos 787-9 e 787-10 expedidos até 30 de abril e 42% dos 1.127 do total de 787 enviados.

Conforme o órgão de Aviação Federal (FAA), as empresas de aviação que possuem os jatos terão um período de 48 meses para resolver a questão. Estas poderão utilizar um espectrômetro de fluorescência de raios-X para verificar se os componentes estão em conformidade com o projeto da Boeing.

Como opção, as empresas de aviação têm a possibilidade de trocar todos os acoplamentos, evitando assim as verificações. Segundo a FAA, trocar todos os acoplamentos em um avião atingido demandará um total de 530 horas trabalhadas. A FAA também salientou que o “nível de prejuízo identificado durante a verificação feita na hora da substituição dos acoplamentos pode ser consideravelmente diferente de uma aeronave para outra”.

A tarefa atual envolve estimar a extensão do potencial prejuízo em cada aeronave e o preço do reparo dos componentes afetados em cada uma delas. Ademais, ainda é incerto o número de aviões que necessitarão de conserto.