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Investigação em curso após Boeing 737 Max da Ryanair falhar no pouso

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As autoridades do Reino Unido estão examinando um incidente ocorrido em dezembro do ano anterior com um voo da Ryanair, que registrou uma queda abrupta durante uma tentativa de aterrissagem. O incidente se deu com um Boeing 737 MAX 200, uma variante de alta capacidade do 737 MAX 8, que estava em rota de Klagenfurt, na Áustria, para o Aeroporto de Stansted em Londres, no dia 4 de dezembro de 2023.

Por causa de um aproximação instável, a equipe de voo foi forçada a decolar novamente, entretanto a aeronave foi submergida excessivamente, atingindo uma taxa de descida de 8.832 pés (por volta de 2.692 metros) por minuto de acordo com as informações do FlightRadar24 e corroboradas pelo AAIB, a entidade britânica especializada em averiguar incidentes e acidentes aéreos.

A entidade informou ao site iNews que “no presente momento, não está em posição de compartilhar pormenores, dado que o grave incidente ainda se encontra em investigação, mas podemos afirmar que o avião aterrou sem problemas e não há relatos de feridos. A investigação está perto de ser concluída e tem previsão de divulgação durante o outono europeu”.

A situação foi categorizada como Level Bust, um termo no jargão da aviação que descreve uma ocorrência onde a aeronave excede ou fica aquém de 300 pés (cerca de 91 metros) da altitude orientada ou permitida pelo controle de tráfego aéreo.

A Ryanair comunicou oficialmente que a situação se tratou de “uma aproximação desequilibrada”, e que a equipe a bordo executou um procedimento de arremetida, conseguido aterrissar com segurança na segunda tentativa. A mesma empresa de aviação foi responsável por levar o ocorrido ao conhecimento da AAIB. No entanto, a Ryanair não divulgou a razão pela qual o avião, registrado como EI-HET, ficou sem voar por dois dias após o referido incidente.