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KLM antecipa compra de Embraer E2 devido às limitações do Aeroporto AMS

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A KLM Cityhopper, que representa a seção de vôos regionais da KLM holandesa, está ponderando expandir a capacidade de assentos em sua frota de Embraer E195-E2 e pode antecipar a confirmação de suas escolhas de compra para as aeronaves E2. O intuito é lidar com os objetivos de diminuição da capacidade do Aeroporto Schiphol (AMS), localizado em Amsterdã.

”Está se tornando cada vez mais desafiador em Amsterdã,” declarou Maarten Koopmans, diretor administrativo da KLM Cityhopper, em uma recente conferência de imprensa hospedada pela Embraer, conforme relato do Aviation Week.

A administração da Holanda optou por limitar as viagens aéreas em Schiphol de 500.000 para 460.000 anualmente a fim de diminuir a poluição acústica. Koopmans salientou a importância da eficácia e da conservação ambiental do E2 em Amsterdã, ressaltando que as aeronaves do Brasil produzem 60% menos barulho em comparação com a antiga série de aviões Fokker e emitem aproximadamente 30% menos gases poluentes.

Com a diminuição do número de voos, diversas empresas de aviação estão considerando expandir a quantidade de bancos em Amsterdã através de aviões mais amplos. A KLM Cityhopper, por exemplo, está considerando expandir a disponibilidade de lugares no E195-E2 de 132 para 136.

Koopmans referiu que a KLM Cityhopper teve dificuldades na implementação da frota E2, causando interrupções em 2022 e 2023, mas atualmente, todos os jatos estão funcionando. Contudo, ainda existem problemas com os motores Pratt & Whitney PW1900G. Devido a obstáculos na manutenção dos motores, a empresa aérea está imobilizando alguns aviões, porém Koopmans está otimista de que irão descobrir outras capacidades para suprir o déficit.

As questões relacionadas aos motores GTF impactam os E2s de forma menos significativa do que os Airbus A220s, que também utilizam motores Pratt & Whitney. Isso é devido ao fato de que o E2 pesa nove toneladas a menos que o A220, requerendo assim um impulso de motor inferior. Koopmans antecipa que a Pratt & Whitney deverá solucionar os desafios relacionados à manutenção e à disponibilidade de peças sobressalentes no decorrer dos próximos 18 meses.

A partir de 2008, a KLM Cityhopper começou a substituir seus jatos Fokker convencionais pelos jatos Embraer, e na atualidade opera com 65 desses jatos, compreendendo 17 E175, 30 E190 e 18 E195-E2.

”Quatro unidades de E2 serão disponibilizadas neste ano, com um acréscimo de mais três à esquadra em 2025,” declarou Koopmans. Ele ilustrou o valor por assento do E2 como sendo extremamente competitivo, o que dará à KLM Cityhopper a oportunidade de explorar novos segmentos de mercado e assumir uma importância crescente no cenário futuro.