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Ministro confirma possível expansão da Infraero em aeroporto sul-caxiense

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O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que a Infraero está pronta para gerir o aeroporto de Caxias do Sul, após a devastadora enchente que comprometeu o aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Este é um movimento estratégico pedido como garantia de preservação dos serviços aéreos comerciais na área impactada.

Sabino revelou à CNN que a companhia pública Infraero está equipada para colocar imediatamente dezenas de trabalhadores em função para assegurar a funcionalidade do terminal de Caxias, no momento sob a gestão do governo do estado. Este aeroporto se tornará um dos locais centrais para receber voos desviados de Porto Alegre.

O funcionário governamental citou não apenas Caxias do Sul, mas também outros dois terminais aéreos, Canoas e Canela, como alternativas para lidar com o aumento da demanda.

A estrutura da Força Aérea Brasileira (FAB) em Canoas será modificada para acomodar aeronaves de passageiros. Para facilitar esse procedimento, espaços de um centro comercial adjacente à base serão empregados para realizar o check-in e as verificações de segurança, que incluem varredura de bagagens por raio-X e detecção de metais. A transferência dos passageiros até a base da FAB para o embarque será realizada por meio de ônibus.

O terminal aéreo de Canela, que também está sob gestão do estado, foi identificado como uma alternativa para preservar a circulação de visitantes na Serra Gaúcha, sobretudo para Gramado, que se situa a apenas dez quilômetros de distância. Contudo, o abastecimento de combustível para aeronaves representa uma das maiores limitações para a operação completa deste terminal aéreo.

”Com a total inundação do aeroporto Salgado Filho, estamos empenhados em implementar o uso de aeroportos substitutos no Rio Grande do Sul”, declarou Sabino. Ele destacou que, atualmente, conseguimos restabelecer aproximadamente 30% da capacidade de assentos de avião anteriores à calamidade, com a implementação de uma rede emergencial. “Na semana seguinte, devemos atingir 50%. Estamos organizando uma operação de grande escala”, complementou o ministro.