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MPF busca dados sobre aeroportos regionais e Salgado Filho no RS

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O órgão de justiça federal do Brasil, o Ministério Público Federal (MPF), por intermédio de um documento formal encaminhado ao Ministério de Portos e Aeroportos, solicitou detalhes sobre as ações planejadas para incrementar a eficiência operacional dos aeroportos regionais situados no Rio Grande do Sul. Estes são os aeroportos para os quais foram redirecionados parte dos voos que antes eram conduzidos de e para a capital do estado. Além disso, o MPF pediu informações sobre a disponibilização de fundos federais destinados à restauração do aeroporto Salgado Filho, localizado em Porto Alegre.

Conforme relatado pelo MPF, a entidade está procurando verificar a existência de investimentos em dispositivos de navegabilidade para essas bases aéreas, incluindo o Papi (Precision Approach Path Indicator) e o ILS (Instrument Landing System), que possibilitam a aproximação através de instrumentos mesmo em cenários climáticos adversos. O objetivo é melhorar a segurança dos procedimentos, bem como prevenir a interrupção dos voos, dado que, historicamente, o inverno no Rio Grande do Sul tende a ter um aumento de precipitação e nevoeiro.

O terminal aéreo Salgado Filho está inoperante desde o começo de maio por causa das inundações sem precedentes que atingiram o estado. A previsão de sua volta à atividade está marcada somente para dezembro de 2024 e está sendo monitorada em um procedimento investigativo separado, que também está sob a responsabilidade do MPF.

De maneira urgente, alguns voos foram redirecionados para aeroportos localizados na região interna do estado, sendo parte deles de menor capacidade de operação, enquanto outros eram postos da Força Aérea temporariamente transformados para acolher voos civis. Entre as cidades escolhidas para essas operações encontram-se Caxias do Sul, Santa Maria, Canoas, Pelotas, Passo Fundo, Santo Ângelo e Uruguaiana.

O MPF está de olho no caso através de um processo estabelecido para supervisionar o desempenho do Ministério de Portos e Aeroportos em relação às necessidades que surgiram a partir do decreto de estado de emergência no RS. Além da rede aérea, a entidade solicitou dados sobre investimentos realizados nos portos locais, especificamente quanto à quantia possivelmente investida e os objetivos visados com a aplicação desses fundos.