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Novo operador africano pode emergir para avião chinês arj-21, similar ao dc-9
Após quase dez anos de inatividade, a Equatorial Congo Airlines (ECAir) reiniciou seus serviços em 16 de maio passado. Adicionalmente, a organização notificou a aquisição de três aviões ARJ-21 da produtora chinesa COMAC (Corporação de Aviões Comerciais da China), sendo assim pioneira na operação deste tipo de avião na África.
A ECAir interrompeu suas atividades no passado por conta de uma pendência financeira de 14 bilhões de francos CFA (cerca de US$ 23 milhões) com seus provedores. Contudo, graças ao respaldo do governo do Congo, a companhia aérea retoma seus serviços com uma única aeronave Boeing 737-700, cobrindo as rotas de Brazzaville para Pointe-Noire e Oyo.
O chefe do transporte no Congo, Honoré Sayi, enfatizou a importância de uma linha aérea nacional, levando em consideração a infraestrutura aeroportuária do país, classificada como uma das mais notáveis na África Central, conforme relatado pelo Aviacionline.
Em virtude da escassa procura interna, o Boeing 737 é visto como de grande porte para vários locais dentro do país, o que motivou a ECAir a declarar a aquisição de três aeronaves ARJ-21 da COMAC, com entregas esperadas para 2024. Esta compra fará da ECAir a segunda empresa aérea estrangeira a operar o ARJ-21, sucedendo a Transnusa, na Indonésia.
Depois de completar mais de 5.000 horas de voo, a versão ARJ-21-700 obteve sua certificação da Administração da Aviação Civil Chinesa (CAAC) em 2014. O voo inaugural comercial do ARJ-21 foi realizado pela Chengdu Airlines em junho de 2016. Atualmente, essa linha aérea da China é a predominantemente operadora desta aeronave, contando com 28 unidades na frota de 134 aviões do mesmo modelo.
Uma versão atualizada conhecida como ARJ-21-900 está em análise, com alterações para diminuição de peso e robustez para funcionamento em altas temperaturas e elevadas altitudes.
Um fato interessante sobre o ARJ-21 é que ele tem uma aparência bastante parecida com o Douglas DC-9 americano e suas versões, o que leva muitos a perceberem a aeronave como uma versão atualizada e “derivada” do antigo jato fabricado nos Estados Unidos.