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Passageiro pede R$5M à companhia aérea por fraturar costela durante voo

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Um indivíduo que estava a bordo de um voo da Delta Air Lines está movendo uma ação legal contra a empresa, buscando indenização de over US$ 1 milhão (equivalente a aproximadamente R$ 5.155.000), alegando que a queda repentina de seu apoio de braço resultou em uma costela fraturada, ao fazê-lo cair no assoalho da cabine do avião.

Joseph Hippensteel alegou em um processo aberto recentemente em um júri distrital californiano que um evento ocorreu em 16 de maio de 2022, durante seu voo de conexão em Seattle, na rota de viagem que estava fazendo pela companhia aérea Delta, saindo da Califórnia rumo a Londres.

No voo inaugural da Califórnia para Seattle, Hippensteel relata que entrou no avião regularmente e se preparava para apertar o cinto de segurança antes de decolar. Ao realizar essa ação, Hippensteel menciona que se apoiou no apoio de braço, o que resultou em seu colapso inesperado devido ao seu peso, fazendo-o cair para baixo.

O organismo de Hippensteel foi arrastado pela direção do apoio de braço, causando sua queda e consequente lesão em seu quadril e costela. Um assistente de voo e um doutor que não estava em horário de trabalho se precipitaram para socorrer o viajante, ao passo que dois membros da equipe foram convocados para o avião com o objetivo de reparar o suporte de braço.

Contudo, não foi possível realizar o conserto, e o voo decolou com o apoio de braço praticamente desprendido, segundo divulgou o Paddle Your Own Kanoo.

Hippensteel está movendo uma ação judicial contra Delta, fundamentada nas cláusulas da Convenção de Montreal, que é um acordo global de direitos dos viajantes e se refere especificamente a voos internacionais. Porém, no caso em questão, Hippensteel estava em uma viagem interna quando o evento aconteceu, porém, ele argumenta que a convenção deveria ser aplicável já que estava em uma conexão para um voo internacional usando o mesmo passageiro.

Conforme o Artigo 17 do Acordo de Montreal, as empresas de aviação têm a responsabilidade sobre as lesões que acontecem com o passageiro dentro do avião. Existem raras justificativas que as empresas de aviação podem usar, a não ser que demonstrem que a lesão ocorreu devido à negligência do próprio passageiro.

A Convenção de Montreal, contudo, restringe a indenização a 128.821 Direitos de Saque Especiais - uma moeda imaginária que, no momento, tem um valor próximo a US$ 170.000 (R$ 876.894).

Hippensteel está igualmente tomando medidas legais contra a Delta por descuido, sustentando que a empresa de aviação não se esforçou devidamente para preservar seu avião e o apoio de braço, que colapsou sob seu peso. A seção do caso que alude à negligência incrementa os pedidos de indenização de Hippensteel para mais de US$ 1 milhão.

A obrigação de fornecer evidências para uma queixa conforme a Convenção de Montreal pode ser consideravelmente inferior à parte ligada à negligência neste contexto. Portanto, se o caso prosseguir, a quantia paga pode ser significativamente menor do que a quantia requisitada por Hippensteel.