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Presidência polonesa deve continuar alugando jatos Embraer E175

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A administração polaca irá prosseguir com o uso de aviões Embraer por um período prolongado no exercício das funções presidenciais do país europeu.

Obtidos através do arrendamento da empresa aérea nacional da Polônia, a LOT Polish Airlines, os dois aeronaves E175-E1 foram produzidos no término de 2009 e, em maio de 2010, iniciaram suas operações para o governo polonês.

Os aviões foram colocados em funcionamento logo após a tragédia aérea em Smolensk, onde a aeronave presidencial Tupolev Tu-154 chocou-se com uma floresta durante a tentativa de chegada a uma cidade rural na Rússia.

Nesta aeronave de origem soviética, encontravam-se o presidente polonês da época, Lech Kaczyński, junto a um grupo de representantes do governo executivo. Todos os 96 passageiros a bordo pereceram no acidente, que ocorreu porque os pilotos não seguiram os procedimentos de segurança durante a aterrissagem, realizada sob condições de névoa e mau tempo.

Os aviões Embraer foram locados emergencialmente da companhia LOT, em meio a incertezas acerca do desempenho dos aparelhos Tupolev.

Apesar do relatório conclusivo descartar quaisquer falhas técnicas na aeronave fabricada na Rússia, as aeronaves brasileiras continuaram a fazer parte da frota presidencial até a chegada de novos modelos Boeing BBJ2 (uma variação VIP do 737-800) e jatos executivos Gulfstream G550 na frota oficial, evento que só ocorreu em 2017, sete anos após o incidente de voo.

Atualmente, esse arrendamento com a LOT, a única companhia aérea que opera todos os tipos da primeira geração de E-Jets, está previsto para terminar em setembro, mas provavelmente será estendido por mais um ano, conforme divulgado pelo site Rynek Lotniczy.

Esta alternativa de prolongamento de arrendamento é comum no setor, e o governo da Polônia deve implementá-la, mesmo que atualmente não exista uma expectativa para a aquisição de mais aviões para atender a elite do governo.