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PRF Koala persegue helicóptero fugitivo por 2h na Amazônia

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Durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi conduzido no último domingo (23), um voo para inspeção de território na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Neste procedimento, detectaram e eliminaram um helicóptero não autorizado que estava sobrevoando a área.

O helicóptero Robinson R66 apareceu de maneira suspeita e em baixa altitude, usando rios e vales entre colinas como uma forma de disfarce. Foram realizadas tentativas de comunicação por rádio, bem como perguntas aos departamentos de controle de tráfego aéreo sobre a identificação do helicóptero no radar de contato.

Em resposta às recusas, a aeronave começou a ser monitorada pelo helicóptero Leonardo AW119Kx Koala, registrado como PR-FKA (Patrulha 11), uma vigilância que durou cerca de 2 horas e 20 minutos, até que a aeronave finalmente aterrissou em uma densa floresta, presumivelmente devido a um esgotamento de combustível.

Os indivíduos desembarcaram e se esconderam dentro da área florestal. Logo depois, a equipe especializada executou um desembarque estratégico, a segurança do perímetro e, no final, a desativação do aparelho aéreo. O aparelho aéreo detectado voando sobre a Terra Indígena Yanomami estava registrado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) como um avião. Após o término da operação, o grupo regressou à sua base em Boa Vista (RR).

A vigilância da região é uma componente da operação OMAWE, que tem como objetivo lutar contra a mineração ilegal e as pistas de aterragem não autorizadas. No sítio, foram detectadas zonas de mineração ativas, nas quais as suas bombas, utilizadas na extração de ouro, foram desativadas. Além disso, foi feita uma análise de várias pistas clandestinas usadas por aviões para transportar carga, suprimentos, equipamentos e combustível para as atividades de mineração.

Com dados fornecidos pela Polícia Federal de Trânsito Rodoviário.