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Rs nega reivindicação de aeronave impedida de reabastecer em academia policial

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A administração do Rio Grande do Sul comunica que a alegação divulgada por um legislador em um vídeo nas mídias sociais, que afirmava a proibição de avião particulares se reabastecerem na Academia de Polícia Militar (APM), situada em Porto Alegre, é inverídica.

A Autoridade de Proteção Civil do RS, encarregada da gestão do movimento de aeronaves da região, notifica que o helicóptero Robinson R66, registrado sob a matrícula PR-BPR, recebeu combustível nas datas e volumes especificados:

05/09: Volume de 120 litros05/09: Quantidade de 120 litros05/09: Um total de 100 litros12/05: Medida de 120 litros

De acordo com as autoridades do Rio Grande do Sul, a quantidade total fornecida de 460 litros, demonstra que não houve nenhuma restrição para reabastecimento da aeronave em questão. É crucial destacar que, na data em questão, o centro de formação da polícia militar, usado como ponto de reabastecimento, tinha um alto fluxo de tráfego de aeronaves, incluindo 21 helicópteros das forças armadas.

O combustível para aviões civis é suprido através de contribuições empresariais. Já o abastecimento para aviões militares e de outros estados que estão prestando auxílio ao Rio Grande do Sul é providenciado pelo próprio governo estadual.

Segundo o Departamento de Segurança Pública, o terreno da APM é exclusivamente usado para a aterrissagem e descarregamento de doações, sendo proibida a estadia de aeronaves no espaço.

A Força Aérea Brasileira (FAB) gere um Gabinete Coordenado, que monitora a entrada e saída de aviões. A rota dessas aeronaves, com base na tarefa designada, é direcionada para um dos quatro destinos oficiais: o Regimento Osório, pertencente ao Exército Brasileiro; a Academia da Polícia Militar do RS; o quartel general do Corpo de Bombeiros Militar do RS ou a Base Aérea de Canoas.

A instituição de Proteção Civil do Estado está organizando, com auxílio do Esquadrão de Aviação (BAV) da Força de Segurança, a delegação de tarefas de fornecimento de materiais de assistência humanitária com aproveitamento de aviões civis.

Aeronaves são capazes de manter sua posição em ambos os locais, seja durante uma operação humanitária ou enquanto estão reabastecendo. Caso essas duas situações sejam inexistentes, o controle de permanência nos espaços, impulsionado pela natureza privada dos locais, fica a cargo dos respectivos clubes aéreos.

– Clube de Aviação de Águas Claras – destinado a aviões que requerem QAV (Querosene de Aviação) – Localização: Rua Ponderossa, número 81 – Águas Claras, Viamão – RS, Código postal: 94760-000;

Aeroclube Belém Novo - está disponível para aviões que necessitam de AVGAS (Combustível para Aviação) - Localização: Avenida Juca Batista, 8101 - Porto Alegre, RS.

A coordenação do desbloqueio, tabelas e tarefas de auxílio humanitário é feita pelo órgão de Proteção Civil do estado, com a assistência do BAV, que dirige e atribui pontos principais em ambos os lugares, e as operações prioritárias que os veículos aéreos civis devem cumprir. Estes recursos serão empregados exclusivamente para operações deste tipo durante todo o período de necessidade.

Se for preciso reabastecer a aeronave em um local diferente, essa exigência deve ser adequadamente notificada e aprovada pela Defesa Civil Estadual. Os outros locais de reabastecimento anteriormente usados foram preferencialmente destinados para aeronaves militares e de entidades estaduais e federais que já estavam envolvidas nas missões de antemão.

O Estado do Rio Grande do Sul mantém uma página dedicada ao combate à propagação de informações falsas sobre o desastre na região, que pode ser visitada através deste link.

Dados fornecidos pelo Governo do Rio Grande do Sul.