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Sauditas interrompem ligação com a Comac chinesa

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Riyadh Air, a recente aérea estatal da Arábia Saudita, eliminou a prospectiva de levar em conta a Commercial Aircraft Corporation da China (COMAC) para o seu seguinte pedido de aviões de um corredor, que será divulgado dentro deste ano. Contudo, o papel da COMAC no progresso do país é considerado promissor pela companhia, já que a produtora chinesa é observada como uma substituta potencial para a Boeing e Airbus.

Conforme divulgado por veículos de comunicação do Oriente Médio, a Riyadh Air, pertencente ao Fundo de Investimento Público, já realizou a encomenda de 72 aeronaves widebody Boeing Dreamliner 787, com a entrega programada para ocorrer antes do início das operações aéreas, estas, planejadas para acontecerem perto de 2025. Além disso, a empresa de aviação recentemente divulgou a solicitação de aviões narrowbody.

A COMAC e a produtora brasileira de aviões Embraer ganharam destaque em um recente fórum de aviação realizado em Riad, na busca por chances de venda à medida que o setor cresce na Arábia Saudita. Isto engloba a desestatização de aeroportos e a criação de novos percursos para empresas aéreas de preço acessível, bem como o objetivo de convocar um número crescente de peregrinos.

No dia 26 de maio, um acordo preliminar foi firmado entre a COMAC e a Autoridade Geral de Aviação Civil da Arábia Saudita com o objetivo de investigar a possibilidade de montagem de aviões, conforme anunciado pela agência de notícias oficial saudita.

A outra empresa de aviação nacional saudita, Saudia, que também é proprietária da Flyadeal, uma companhia aérea de baixo custo baseada em Jidá, pode ser a organização local ponderando a aquisição da COMAC. Estabelecida em 2008, a COMAC também está elaborando um terceiro modelo de aeronave de longo alcance.

Contudo, um entrave se apresenta para a COMAC. As negociações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita em torno de um acordo de segurança possibilitariam a Riad adquirir armamentos e conseguir uma promessa de proteção estadunidense, desde que limitassem suas trocas comerciais com a China.