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Usuária do Twitter protesta contra Latam por recusa de sua cadela na cabine

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A viajante brasileira Letícia Pacheco utilizou a plataforma LinkedIn para expressar sua insatisfação com a LATAM Airlines, que não permitiu que seu pet, uma cadelinha chamada Meli, viajasse na cabine com ela. Essa situação realça a necessidade dos clientes se atualizarem com as normativas de transporte estabelecidas pelas empresas aéreas.

De acordo com Pacheco, a empresa recusou o transporte de sua pet por causa do peso que, somado ao da bolsa de transporte, alcançava um total de 7 kg. Diante da recusa, a única solução proposta seria transportar o animal no compartimento de carga, uma opção completamente descartada pela viajante, que optou por adquirir passagens de outra companhia aérea.

Embora a narrativa da viajante afirme que a empresa negou o embarque por causa do peso, as normas da Latam para viagem de animais na cabine não consideram esse fator como restritivo, sendo o critério de admissão para embarque estritamente as dimensões do recipiente de transporte, que tem que se acomodar debaixo do assento do avião. De acordo com a empresa, “desde que os requisitos de tamanho sejam cumpridos, seu animal de estimação poderá acompanhar você na cabine”.

Em relação às dimensões necessárias, a companhia afirma: “Seu animal de estimação precisa ter espaço suficiente na caixa ou sacola de transporte para ficar em pé e conseguir se mover ou virar sem entrar em contato com as laterais.”

Um aspecto relevante na narrativa é que a viajante menciona um suposto regulamento da ANAC referente às restrições de tamanho e peso de animais no avião, afirmando que seu filhote se enquadraria nesse padrão. Contudo, essa norma não está em vigor e a autoridade reguladora delega completamente às companhias aéreas a decisão sobre os critérios de embarque de animais.

A narrativa não detalha as ações que ocorreram antes da mulher e seu pet chegarem ao aeroporto na Itália. Entretanto, conforme as diretrizes da Latam, para os passageiros que pretendem viajar com seus animais de estimação, é necessário fazer uma reserva antecipada e confirmar o vôo do animal. A negligência dessa política também pode resultar na proibição do embarque.

Por outro lado, a Latam não apresentou uma solução definitiva publicamente, apenas solicitou que a viajante fornecesse o código de sua reserva para prestar assistência.

Parece que a viajante irá recorrer ao tribunal e abrir um processo contra a Latam referente ao incidente. Aguardamos a determinação judicial.