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Viajante revolta-se com aeromoça ostentando símbolo da Palestina

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Uma viajante de fé judaica afirma ter sido prejudicada pela JetBlue, que intimidou ao sugerir a interferência policial e interrompeu seu voo de volta. A confusão começou quando ela se aproximou de um membro da tripulação para emitir uma queixa sobre outro integrante da equipe que estava usando um crachá ostentando a bandeira da Palestina.

Como reportado pelo inglês DailyMail, a aeromoça em questão tinha o hábito de usar um broche com a bandeira da Palestina sobre seu uniforme, escondendo outros broches, como o do movimento Black Lives Matter. Após notar a ação, uma viajante se aproximou do líder de cabine e expressou sua insatisfação com a conduta da aeromoça, sendo informada de que o problema seria discutido com a funcionária.

Durante o restante do trajeto aéreo, não se falou mais sobre o incidente. Contudo, ao finalizar o voo, um representante da JetBlue ingressou no avião, com um dos atendentes indicando a viajante que havia se queixado anteriormente. Esta, logo após, foi confrontada pelo empregado da companhia aérea, o qual fez menção de acionar a autoridade policial assim que ela negou revelar sua identidade.

Após o incidente, a viajante soube que seu retorno com a JetBlue havia sido interrompido. De acordo com as declarações lidas por um porta-voz da companhia aérea, o cancelamento seria o resultado de “problemas ocorridos no voo de partida” e “alegações de que a viajante teria ignorado as diretrizes da equipe de bordo”.

A controvérsia do caso se apoia no direito de liberdade de expressão, onde alguns apoiam a postura da tripulante que portava o broche da Palestina como um privilégio. Em contrapartida, os que são a favor da passageira argumentam que ela possui a liberdade para expressar suas próprias respostas.

O debate provocado pelo incidente destaca a escalada da tensão entre o que é considerado aceitável como liberdade de expressão no local de trabalho e a delicadeza de certos assuntos políticos. Especialmente em um setor altamente diverso, como o aeroespacial, onde podem surgir atritos entre viajantes e equipe a bordo.

As consequências desse incidente permanecem imprevisíveis. No entanto, evidencia que tanto as regras únicas para aviões quanto as diretrizes para aceitação de passageiros podem entrar em conflito com as expectativas e sensibilidades de quem viaja.