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Vídeo especial celebra 57º aniversário da aviação de resgate da FAB

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A Aviação de Busca e Salvamento (SAR) da Força Aérea Brasileira (FAB) comemora 57 anos de existência no dia 26 de junho, uma trajetória repleta de salvamentos marcantes, incluindo um ocorrido em 1967. Durante esse evento, o C-47 registrado como FAB 2068 desapareceu na Amazônia com 25 passageiros a bordo.

Depois de buscas exaustivas, os restos foram encontrados pelo Albatroz FAB 6539, levando ao resgate comovente dos cinco sobreviventes. O Tenente Velly, um dos salvos, pronunciou com emoção: “Eu tinha certeza de que seriamos resgatados!”, essa declaração permanece como o emblema do compromisso e a dedicação da Aviação de SAR.

A Aeronáutica de Rastreio e Resgate (SAR), também chamada conforme a sigla inglesa Search And Rescue, é acionada em situações de urgência na qual a população necessita de auxílio. Focando em recuperação de vítimas de desastres aéreos, intervenções no mar profundo e áreas remotas de acesso desafiador, ela emprega recursos de transporte aéreo para concluir suas tarefas de resgate.

Nos primeiros semestres de 2024, essa aeronave foi utilizada em 73 incidentes, conforme informações provenientes do Sistema Aeronáutico Brasileiro de Busca e Resgate (SISSAR). A entidade principal deste sistema é o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que é encarregado de comandar as operações de busca e resgate na jurisdição brasileira.

As tarefas realizadas incluem operações de busca em zonas de inundação no Rio Grande do Sul, durante a Operação Taquari 2. As aeronaves SC-105 Amazonas, aliadas aos helicópteros H-36 Caracal e H-60L Black Hawk, foram empregadas e continuam prontas para auxiliar indivíduos em circunstâncias de urgência que precisam ser resgatados e não podem se movimentar por terra.

Também ocorreram operações de procura por helicópteros e aeronaves civis que sumiram do céu, além de deslocamento aeromédico efetuado em pleno oceano. Todavia, a FAB conseguiu encontrar e salvar, vivente, o aviador de um avião que sumiu em Santa Catarina.

O Pelotão Pelicano, também conhecido como Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), com base na Estação Aérea de Campo Grande (BACG), é a divisão especialista em localizações através das aeronaves SC-105 Amazonas, e salvamentos com os helicópteros H-60L Black Hawk.

O Líder do Esquadrão Pelicano, Tenente-Coronel Aviador Alex Costa Malheiros, enfatizou que o propósito da Aviação de Busca e Salvamento se baseia na realidade inegável de que a aviação, por natureza, traz consigo um elemento de risco.

Desde a invenção do voo humano, até os dias atuais com nosso avanço tecnológico, desastres aéreos continuam ocorrendo. Portanto, a Aviação de Busca e Salvamento funciona como uma apólice de seguro que ninguém deseja acionar, mas quando o desastre ocorre, todos esperam que ela esteja em prontidão. Garante-se, a qualquer um que voe, seja como tripulação ou passageiro, que a Aviação de Busca e Salvamento está alerta, todo dia, toda semana, em qualquer parte do Brasil que seja necessário, afirmou.

De acordo com o Líder do Esquadrão Pelicano, as missões estão cheias de desafios. Sempre existe a possibilidade de algo adicional ocorrer. “Precisamos administrar grandes equipes em locais que podem ser hostis, com várias incertezas intrínsecas à missão, elementos climáticos, pressão da mídia, pressão familiar e pressão individual de quem está envolvido. No entanto, a gratificação de uma destas missões é inestimável: resgatar uma vida!”, finalizou.

As unidades operacionais da Aviação de Busca e Resgate também incluem o seguinte:

O H-36 Caracal é operado pelo Primeiro Esquadrão Falcão e o Terceiro Esquadrão Puma, ambos pertencentes ao Oitavo Grupo de Aviação (respectivamente 1º/8º GAV e 3º/8º GAV).

O Quinto Pelotão do Oitavo Conjunto de Voo (5º/8º GAV) - conhecido como Esquadrão Pantera e o Sétimo Pelotão do Oitavo Conjunto de Voo (7º/8º GAV) - referido como Esquadrão Harpia, ambos fazem operações com o H-60L Black Hawk.

A aeronave P-3AM é operada pelo Primeiro Esquadrão do Grupo de Aviação número sete (1º/7º GAV), também conhecido como Esquadrão Orungan.

O Esquadrão Phoenix, conhecido como o Segundo Esquadrão do Grupo VII de Aviação (2º/7º GAV), é responsável pela operação da aeronave P-95.

O 3º/7º Grupo de Aviação, mais conhecido como Esquadrão Netuno, tem como principal veículo operacional o avião P-95.

O Primeiro Esquadrão do Primeiro Agrupamento de Transporte (1º/1º AT) - Esquadrão Gordo administra a aeronave KC-390, juntamente com o Esquadrão de Resgate Aeroterrestre - PARASAR.

Dados da Aeronáutica Brasileira.

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