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Virgin, única com A330neo, A350 e 787, pode substituir Boeing em breve

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A Virgin Atlantic, de origem britânica, é famosa não somente por contar com imagens de modelos estilo pin-ups em seus aviões, mas também pela pluralidade e contemporaneidade de sua frota, que pode sofrer alterações em breve. Atualmente, a companhia é a única globalmente a operar todos os grandes modelos de aeronaves em produção contínua: o Airbus A330neo, o A350XWB e o Boeing 787 Dreamliner.

No final de 2014, o último tornou-se o pioneiro entre os jatos de geração recente a se juntar à frota corporativa, assumindo o lugar dos A340-300. Posteriormente, a companhia adquiriu os maiores A350-1000, que vieram a substituir os 747-400 e A340-600 e, em seguida, os A330-900neo para ocupar o posto dos A330-200 e A330-300.

O A330neo final será recebido em 2028, época em que os Dreamliners estarão celebrando uma década de funcionamento, momento esse que muitas empresas de aviação iniciam a consideração de renovação de sua frota.

Isso pode ser previsto para este ano, considerando as constantes questões na linha de produção que têm atrasado as entregas da Airbus e da Boeing para além de 2027, se um pedido for concluído atualmente.

Nesse contexto, Shai Weiss, diretor executivo da Virgin Atlantic, expressou ao site HeadForPoints suas reflexões sobre o futuro dos 787: “Estamos avaliando as opções para os nossos Dreamliners, dos quais possuímos 17. A decisão que precisamos tomar é se os mantemos ou substituímos. Apesar dos problemas enfrentados com os motores Rolls-Royce Trent 1000, eles são aeronaves de qualidade”.

O debate na indústria aeronáutica sobre a Virgin sendo a única empresa a usar o 787-9 e o A330-900neo em rotas semelhantes é bastante robusto, especialmente considerando que o Airbus tem apenas quatro assentos a menos que o Boeing e as capacidades de classe são quase iguais.

Durante a conversa, Weiss mencionou que marcará presença na Farnborough International Airshow, um evento que ocorre na nação onde a companhia tem sua sede, a Inglaterra. Na edição passada, a Virgin não teve representação, fato que despertou curiosidade no jornalista, que indagou se haverá alguma declaração de pedido durante o maior evento aeroespacial do ano. Ao que o CEO respondeu de forma vaga, afirmando que “talvez”.

Assim, supõe-se que, se a Virgin decidir substituir o 787, é provável que escolha a Airbus para preservar a uniformidade de sua frota e minimizar custos. Isso se deve ao fato de que os pilotos têm a capacidade de operar os jatos A330neo e A350XWB simultaneamente, sem a exigência de uma licença extra.

O AEROIN mais uma vez marcará presença no Farnborough International Airshow como um dos meios de comunicação oficial do acontecimento, e você terá a oportunidade de assistir tudo em tempo real aqui.